Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

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19.8.13

Graus ou tipos de inteligência

Todos percebemos da nossa experiência quotidiana que os indivíduos têm capacidade e dificuldades inatas que se traduzem em diferentes tipos de inteligência. Mas como estes nem sempre se materializam, a sociedade desenvolveu os mais variados tipos de teste para aferir e quantificar a inteligência de um individuo.
Um dos testes mais utilizados (QI)foi desenvolvido por Binet, que paradoxalmente se destinava a identificar crianças com necessidades especiais a fim de que estas pudessem receber uma educação adequada. Infelizmente, estes testes acabaram por ser utilizados na execução de políticas Eugenistas, que defende que determinados traços sociológicos e de personalidade são hereditários, e levou a que este tipo de testes fosse utilizado com vista à segregação e extermínio (p. e. leis de esterilização involuntária).
Estes testes medem certos tipos de inteligência, mas não a totalidade da inteligência. Actualmente, são vários os especialistas que defendem a existência de vários tipos de inteligência. Por exemplo, Howard Gardner defende a existência múltiplas inteligências (Linguística; Musical; Matemática, Espacial; Cinestésica; Interpessoal, relacionamento com terceiros; Intrapessoal, conhecimento e compreensão de si mesmo), todas relativamente interdependentes e nenhuma mais importante, embora algumas sejam dominantes e outras estejam adormecidas. Já Robert Sternberg divide a inteligência em 3 tipos: Analítica – capacidade para resolver problemas por meios de capacidades académicas; Criativa – capacidade para lidar com situações novas e para descobrir soluções originais; e Prática – capacidade para lidar com os problemas e desafios do dia a dia.
Outros autores defendem outras tipologias e predominâncias, mas o que sobressai das várias possíveis análises é que a inteligência humana apresenta 3 características fundamentais: Diversa; Dinâmica – através da utilização de múltiplas formas de inteligência. Analogia – observação de como as coisas se ligam, transposição de domínios, e visualização de novas ligações entre acontecimentos, ideias e circunstâncias; Distintiva –como uma impressão digital, pois cada individuo possui uma combinação única de inteligência dominantes e adormecidas.

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