Ler Ferreira de Castro 40 Anos Depois

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24.9.11

Gran torino

Tinha por hábito selecionar os meus realizadores favoritos pela dose de loucura e pela visão, usualmente, alternativa da realidade.  Mas a realidade é na verdade mais simples e cheia de nuances igualmente profundas e dramáticas. Por isso, nos últimos anos, tem sido um prazer descobrir a obra de clint Eastwood, enquanto realizador, embora me falte ainda descobrir muitos títulos. Comecei a aprestar mais atenção no seu trabalho a partir do diptico sobre a batalha de Iwo jima (As Bandeiras dos Nossos Pais & As Cartas de Iwo Jima).
Haverá com certeza mais interpretações sobre a sua obra, mas o que me ressalta como fio aglutinador são a sensibilidade e profundidade do Homem quando confrontado com situações limite, a tentativa de compreensão do outro e a tolerância. Eastwood tem igualmente refletido sobre a velhice, os laços familiares e os seus vários papéis, e os afectos.
Gran Torino apresenta-nos um homem recém viúvo que desenvolve uma inesperada e estranha amizade com um casal de jovens irmãos de origem coreana. E é nesta amizade que o seu personagem, que sempre foi incapaz de se aproximar da sua família, vai encontrar um último sentido para a vida. 

Título Original: Gran Torino | Ano: 2008 | Realização: Clint Eastwood | Interpretação:Clint Eastwood,  Christopher Carley, Bee Vang, Ahney Her

1 comentário:

  1. é, realmente há dias que a gente não está pra filmes muito filosóficos do estilo "trilogia das cores".
    Acho os filmes do Eastwood profundos e carregados de sensibilidade.

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